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terça-feira, 31 de março de 2009

Acabou


De repente,

Tudo acabou.

O seu amor,

O dia,

Minha última esperança,

A verdade,

Minha vida.

De repente,

Tudo acabou.

Acabou-se meu presente,

Minha realidade,

Minha sanidade

E um coração humano que aqui batia...

De repente,

Sem mais pensar,

De dentro de meu corpo,

Nascido de minha alma vazia,

Surge um bicho

Noturno, melancólico, mórbido,

Dos olhos do qual

Brotava desejo maciço

De alçar vôo em liberdade...

De repente,

Meus olhos cegaram

E não pude mais pará-lo!

O animal, a besta,

Sem mais nem menos,

Convidou-me a outra vida,

Vivida numa morte viva...

Viva? Apenas meu corpo horrendo!

Morreria total e voluntariamente

Minha alma triste...

O bicho olhou-me simplesmente

Assim, sem mais nem menos,

E disse-me de repente:

"- Cante!"

Cantei!

Cantei minha dor!

Cantei a dor que sentia

E que só a besta via.

De repente,

De minha alma triste,

Brotava maciço desejo

De esquecer minha saudade,

Esquecer o presente,

Minha esperança,

Ou realidade...

Enfim,

Esquecer a perdida sanidade,

Você, anjo e toda a minha vida...

Então pude deixar o Deus, a luz,

E engolir esse maldito dia e os outros por vir

Com a noite que nascia - sublime –

Dentro de mim...

E com o clamor ecoando dentro de minha alma, disse:

" – Amo-te, besta!"

Minha dor é permanentemente bela!

Nem a luz pode contaminá-la!

Eis que de repente

Da minha vasta escuridão brota

A aura lunar de minha poesia,

Para toda a eternidade

Guiar e abençoar

Uma triste alma

Que nesta hipócrita realidade

Nunca mais há de chorar...


Autor desconhecido

terça-feira, 17 de março de 2009

Hoje quero postar um e-mail que recebi com o texto abaixo, achei muito bonito a historia e resolvi publicar aqui para compartilhar com quem achar que isso acontece diariamente na nossa vida. As vezes achamos que somos os donos da verdade e sempre estamos com razão. O ser humano é e sempre será egoista por naturaza, acreditamos na nossa verdade pois temos medo de ver que a verdade dos outros nos mostre que estamos errados, julgamos as pessoas sem ao menos oferecer-lhes a oportunidade de defesa. Mais no fundo a nossa verdade e uma faca de dois gumes, pode tanto nos trazer alegrias e felicidades como também pode nos trazer a grande tristeza.

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É preciso saber perdoar...
Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e comportamento era uma decepção para seus pais, que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido na vida. Um belo dia, o pai veio lhe propor um acordo:
- Se você, meu filho, mudar o seu comportamento, dedicar-se aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, eu então lhe darei um carro de presente.
Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que a mudança do filho não era fruto de uma convenção sincera, mas apenas do interesse de obter o automóvel.
Isso não era bom. O rapaz seguiu os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Sendo assim, o grande dia chegou: fora aprovado para o curso de medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma grande festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho, e lhe passou uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, era uma bíblia. Ele ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daquele dia o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem sentia-se traído e agora lutava para ser independente: deixou a casa dos pais e foi morar no campus da universidade. Raramente mandava notícias para a família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão, até que um dia, já velho, e ainda muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu, vindo a falecer. No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, o último presente que fora dado pelo pai, e que havia sido deixado para trás, a bíblia. De volta para a sua casa, o rapaz que nunca perdoara o pai, quando colocou a bíblia numa prateleira, notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: “Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque, para você escolher aquele que lhe agradar mais. No entanto, fiz a questão de lhe dar um presente ainda melhor, a bíblia, pois nela, aprenderás o amor de Deus, e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever da sua consciência tranqüila.”
Corroído de remorso, o filho caiu em pranto profundo.
Como é triste a vida dos que não que sabem perdoar. Isso, normalmente, nos leva a terríveis erros, e a um fim muitas vezes ainda pior. Antes que seja tarde, olhe para o seu passado, você não tem ninguém a perdoar? Perdoe aquele que você pensa ter lhe feito mal. Pois, talvez, se você olhar com cuidado, verá também que existe um cheque escondido, em todas as adversidades da sua vida.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Desabafo de um solitário


Mais uma noite cai e eu estou aqui mais uma vez no meu quarto, ao lado de um rádio ouvindo músicas as quais me fazem viajar em um mundo completamente esquecido, porém meu. Esquecido ao ponto de não ter com quem dividir essas palavras que ao se juntarem formam verdades que nos fazem lembrar de coisas ou fatos que marcaram muito nossa vida, vida a qual muitas vezes mal vividas, talvez por falta de um alguém ou até mesmo pelo fato de não termos coragem de assumir um amor...

O sono bate, as palavras somem, os olhos pesam... mas de uma coisa ainda tenho plena consciência, de que no dia seguinte será da mesma maneira como foi o ontem...

Será que minha vida só se resume a isso?

Será que um dia, seja perto, seja lonje, poderei ou deixarão eu viver minha vida da maneira que me for mais suficiente para me sentir realmente feliz?

Trago comigo a seguinte frase: "Felicidade não existe, o que existe são bons momentos partilhados com pessoas especiais que nos fazem sentir bem e que não duram muito tempo!

"Infelizmente, felicidade não é para todos, pois nem todos vivem da maneira que gostaria de viver para poder se sentir feliz.

Tudo no mundo depende de uma segunda pessoa para tentarmos sermos felizes, apesar de que a felicidade tem que estar dentro de nós mesmos e não nas pessoas, pois as pessoas apenas nos completam!


Autor desconhecido