Pesquisar este blog

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Queria que Você Estivesse Aqui

Então, então você achaque consegue distinguir

O céu do inferno

Céus azuis da dor

Você consegue distinguirum campo verdede um frio trilho de aço?

Um sorriso de um véu?

Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar

Seus heróis por fantasmas?

Cinzas quentes por árvores?

Ar quente por uma brisa fria?

Conforto frio por mudança?

Você trocou

Um papel de coadjuvante na guerra

Por um papel principal numa cela?

Como eu queria

Como eu queria que você estivesse aqui

Somos apenas duas almas perdidas

Nadando num aquário

Ano após ano

Correndo sobre este mesmo velho chão

O que encontramos?

Os mesmos velhos medos

Queria que você estivesse aqui

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADEUS

Adeus! e para sempre embora,
Que seja para nunca mais:
Sei teu rancor - mas contra ti
Não me rebelarei jamais.


Visses nu meu peito, onde a fronte
Tu descansavas mansamente
E te tomava um calmo sono
Que perderás completamente:


Que cada fundo pensamento
No coração pudesses ver!
Que estava mal deixá-lo assim
Por fim virias a saber.


Louve-te o mundo por teu ato,
Sorria ele ante a ação feia:
Esse louvor deve ofender-te,
Pois funda-se na dor alheia.


Desfigurassem-me defeitos:
Mão não havia menos dura
Que a de quem antes me abraçava
Que me ferisse assim sem cura?


Não te iludas contudo: o amor
Pode afundar-se devagar;
Porém não pode corações
Um golpe súbito apartar.


O teu retém a sua vida,
E o meu, também, bata sangrando;
E a eterna idéia que me aflige
É que nos vermos não tem quando.


Digo palavras de tristeza
Maior que os mortos lastimar;
Hão de as manhãs, pois viveremos,
De um leito viúvo despertar.


E ao achares consolo, quando
A nossa filha balbuciar,
Ensina-la-ás a dizer "Pai",
Se o meu desvelo vai faltar?


Quando as mãozinhas te apertarem
E ela teu lábio -houver beijado,
Pensa em mim, que te bendirei
Teu amor ter-me-ia abençoado.


Se parecerem os seus traços
Com os de quem podes não mais ver,
Teu coração pulsará suave,
E fiel a mim há de tremer.


Talvez conheças minhas faltas,
Minha loucura ninguém sabe;
Minha esperança, aonde tu vás,
Murcha, mas vai, que ela em ti cabe.


Abalou-se o que sinto; o orgulho,
Que o mundo não pôde curvar,
Curvou-se a ti: se a abandonaste,
Minha alma vejo-a a me deixar.


Tudo acabou - é vão falar -,
Mais vão ainda o que eu disser;
Mas forçam rumo os pensamentos
Que não podemos empecer.


Adeus! assim de ti afastado,
Cada laço estreito a perder,
O coração só e murcho e seco,
Mais que isto mal posso morrer.
Autor lord Byron

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Alma perdida

Olhando para o céu...
meditando sobre a lua e as estrelas...
nessa noite fria...
Onde minha alma se perde...
se perde na solidão e na dor
Que embora não pareça é o que mais tenho vivido...
neste mundo perdido
Nessa noite fria... um estranho ser desperta em mim...
Um ser que diz: "vamos, chegou sua hora"
Chegou nossa hora, minha querida alma perdida!!!
Vamos não chore... Não irá doer nada...
comigo viverás a madrugada
Venha, comigo não terás mais solidão...
Venha, eu te dou minha atenção!!!
Venha, minha querida, venha, alma perdida...
Te mostrarei a luz na escuridão!!!
Sei que não estava planejado eu tão cedo ao seu lado
Mais eu digo, minha querida...
Nunca é cedo para uma alma perdida!!!
Venha comigo e não se arrependerás...
Venha, comigo viverás!!!
Eu digo não, querida...
Quero viver mais um pouco esta vida...
Mais sei que no coração ninguém manda!!!
Por isso eu digo SIM partirei contigo voz amaldiçoada...
Contigo viverei a madrugada...
Sinto muito, a vida aqui abandonar!!!
Mais a única coisa que tenho a fazer é seguir meu coração...
Deixar de viver de ilusão!!!
Leve-me voz amaldiçoada leve-me para sua morada...
Perdoem-me vocês, por na terra deixar!!!
Perdoem-me pelos insultos que muitas vezes vieram a magoar...
Me perdoe também meu Deus,
que a ti vim insultar nos meus dias de angústias...
Perdoem-me todos vocês, almas queridas...
Mas agora vou partir!!!
A voz amaldiçoada me chama...
Venha alma perdida...
Chega de despedida...

Autor desconhecido